quinta-feira, 15 de junho de 2017

Epílogo da Maratona de Porto Alegre

Hoje faz quatro dias que participei da maratona de Porto Alegre.
O meu corpo não apresenta nenhuma dor e cansaço, a tentação de já sair correndo por aí é bem grande, mas sei que preciso de mais descanso.
Já comi tudo o que tinha vontade e mais um pouco. 
A medalha da maratona de Porto Alegre é enorme, ofusca todas, até mesmo a também grande da maratona de Foz do Iguaçu. Dá vontade de fazer um pedestal e montar um troféu com elas. 

Tomei algumas decisões nestes dias:
1- Não sei se quero fazer 10 maratonas. Acho que quero fazer mais, até não aguentar mesmo.
2- Tenho uma abdominoplastia para fazer daqui uns 20 dias. Não tenho sonhos apenas relacionados à corrida. Serão praticamente 3 meses esquecendo este mundo. Não vai ser fácil.
3- Como o recomeço dos treinos será em outubro (começando do zero) a maratona escolhida para 2018 será a de Curitiba, em novembro. E olhe lá: vou me dedicar às meias-maratonas e só vou me inscrever nos 42km se estiver segura que conseguirei conclui-los. Planejava Florianópolis, mas ela será em agosto:  até novembro terei mais tempo para treinar.
4- 2019 será a do Rio de Janeiro. Nem se for de muletas.
5-  Fiquei muito impressionada, apesar da quebra posterior, em ter conseguido fazer 28km em 2horas e 40 minutos na maratona do último domingo. Penso em aumentar os ritmos dos treinos e melhorar minha alimentação (já que estarei de barriga chapada, terei uma motivação a mais). Espero que dê certo a estratégia.
6-  Ainda estou no embalo das emoções da maratona. Como diz o poema: "Valeu a pena? Tudo vale a pena, se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador, tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo  e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu"

Agora estou espelhando o céu!  Fernando Pessoa me representa!

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