E lá vamos nós novamente pro quebra-quebra: quebra-músculo,
quebra-rotina, quebra-alma, quebra-tudo!
Estava tudo certo, eu iria para Curitiba em 2018. Depois da maratona de Poa, com percurso "tudo de bom” (mas que paguei caro pela empolgação), eu queria que a próxima maratona fosse “de
respeito”, de “dar medo”, com bastante subidas,
pra lembrar o tempo todo que o ritmo é pra ser respeitado como foi em Foz. Uma maratona para estrear o meu corpo novo pós-abdominoplastia.
Mas um detalhe da minha personalidade chamado
Ansiedade falou mais alto. A maratona de Curitiba tem um aspecto diferenciado
em relação às outras maratonas: as inscrições e datas demoram a ser definidas
porque esta prova, mesmo sendo tradicional na cidade, depende de licitações da
prefeitura. E este processo demora.
Eu iria ficar piradinha pra saber as datas pra reservar
hotel e voo! E imagine só treinar para
uma maratona durante uns 5 meses sem saber ao certo se a maratona iria acontecer, ainda não estou no modo “de boas” para
aguentar todo este sossego!
Então fiquei sabendo de duas maratonas que ocorrem no Brasil
(não tenho dinheiro, nem folgas suficientes pra ir pro exterior) que me interessaram por
ser no segundo semestre, tempo que preciso para que meu corpo se prepare para a
maratona: a de Salvador em outubro e a de Florianópolis em agosto- que eu achava só ter a de junho.
De primeira, quis Salvador. Não conheço a Bahia, disseram que
lá não é tão calor quanto o Rio, meu objetivo de maratona em 2019. Mas desisti de Salvador – por enquanto- porque o percurso
é de 10km e acho meio chato esse negócio de ficar fazendo voltas na maratona!
(neste quesito, Foz é perfeita: uma maratona de um ponto ao outro)
Então olhei para Floripa, com suas praias e clima perfeito
para correr, num mês que ainda não entrei em colapso de estresse. Floripa também olhou
para mim e me convenceu a abraçá-la nos seus 42km. Fiquei amarrada! E é com Floripa que a minha
aventura vai acontecer.
E que comecem os jogos!