domingo, 11 de dezembro de 2016

2016: O ano que não competi, só corri. E não foi tão mal assim.

Agora que estou devidamente inscrita para a maratona de Porto Alegre de 2017 (ou seja, a luta continua!) vamos aos fatos: foi um ano bem difícil e estressante e a minha imunidade não andou nada bem. Mas há outros pontos de vista a serem considerados, especialmente quando o assunto é corrida:

Sob um olhar competitivo, foi um fracasso: sem nenhum troféu ou pódio. Sob o olhar da maratona, uma simples iniciante. Agora, sob o meu olhar, digo sem medo de errar: virei uma “longuista” e os grandes longos do ano fizeram  de 2016  um ano muito especial.  Eu amei ser  “longuista”, muito mais que maratonista (ainda tem muito chão pra eu me considerar uma)
Maratona de SP2016

Se fecho os olhos e tento pensar nos melhores momentos correndo, relembro o cheiro de manhã nascendo numa rodovia D. Pedro quase vazia ou na revoada de pássaros num bairro de chácaras da minha cidade. E então acho que valeu todo e qualquer treinamento sofrido que já passei  porque se não fossem eles jamais conseguiria ter me tornado uma “longuista”. A sensação de término dos longos de 32km foram sensacionais, como se o mundo estivesse em minhas próprias mãos e o meu corpo fosse o instrumento de sucção da beleza dele.  A liberdade esteve em meus pés, em meu suor e até no meu sofrimento porque ele não é eterno. E a paisagem sempre é bonita!
Maratona de Foz do Iguaçu
Foi um ano que me lembrou a essência da corrida, a maravilha que é a constância e como ela nos leva longe. É bom verificar um tempo rápido de prova, mas apreciar o percurso ainda é melhor. Foi um ano que a minha vaidade atlética foi para o pó e só sobrou esta observadora e esta torcedora das minhas pernas e que elas continuem me conduzindo como sempre fizeram nestes anos todos.  

Também não vou negar: foi neste ano que aprendi que correr e viajar é simplesmente fantástico! Valeu a pena retirar as moedinhas do porquinho!

Meia Maratona Balneário Camboriu


Fim de longão
E é isso por hoje. Acho que virei uma tartaruguinha este ano. Tudo bem, elas são bastante longevas. Gosto disso! E elas sempre chegam onde querem!