domingo, 1 de julho de 2018

Super Longão: Sumaré, Nova Odessa e Americana

Hoje me aventurei em fazer o super-longão mais plano que tenho na região em que moro. Abaixo, a palhaçada que é morar em região de planalto e a comprovação que altimetria baixa por aqui é lenda urbana:

Por que não nasci no litoral?

Agora que já fiz as reclamações inicias, segue o relato de treino: ele foi o melhor que já fiz na minha vida em questões de ritmo e tempo, mas não cumpri a planilha toda, fiz 32km e a planilha mandava 35km, se bem que caminhar os outros 3km não é o fim do mundo, vamos falar a verdade!

Antes a preparação: prevendo a noite mal dormida que sempre tenho na véspera de treinos super-longos, me droguei adequadamente com chá de valeriana nas 3 noites anteriores -não conheço chá mais fedido, e olha que ainda tenho trauma do tal "chá de losna" da infância. O meu marido chegou a pedir pra que eu guardasse as folhas secas no armário das ferramentas, que fica  fora da cozinha, olha o nível do fedor que a gente atura pela corrida! Mas o chá de valeriana é um calmante natural bastante eficiente, dormi bem as três noites e à tarde no sofá também. Foi ótimo!

E pensei, aliás ando pensando isto há um bom tempo: por que dou tanta "moral" assim pras provas de maratona? Nem sou tao boa assim nelas, como as duas provas anteriores podem comprovar. Então fico correndo devagar pra dar conta de correr a distância toda, com medo de quebrar. E fica aquela coisa do medo: "Ah, é a sua prova principal do ano, você não pode falhar". Então resolvi tirar a maratona do pedestal em que ela estava e coloquei-a junto das meias-maratonas, ela tava se achando a tal e tirando meu sono à toa.

Se eu for mal na maratona de Floripa, a viagem já terá valido a pena. E conhecer a cidade correndo é um privilégio que poucos tem, ainda estarei no lucro. Sou uma corredora amadora,  pago pra correr e tô fazendo isto pra sofrer? Que burrice é esta?

Então decidi que iria fazer este treino de hoje como se estivesse fazendo um treino de 20km, com o máximo de empenho que eu pudesse ter, sem o medo de " olha este pace, você vai quebrar." Quebrou? Ando depois, é só um treino, pelo amor de Zeus!

E quebrei só no 32km! E nem sei se foi uma quebra mesmo, porque a única coisa que aconteceria se eu tivesse insistido até os 35km era um pace mais lento, visto que a panturrilha começou a ficar com a musculatura "dura" (detesto esta sensação!).

Desliguei o Garmim e andei. Logo a frente, passou um trem  e tirei a foto abaixo. Aliás, este percurso costumo chamar de "o da linha do trem" pois a maior parte dele é ao redor da ferrovia.

Eu felizona pelo tempo que o relógio marcava: pela primeira vez sub 3 horas depois dos 30km!

É claro que este tempo não reflete a realidade porque não tenho nenhum tipo de apoio de água e suprimentos durante os meus treinos:  tenho que parar várias vezes pra beber água ou até mesmo comprar algo pra suplementar. Acho isto bastante ruim, porque a gente perde o "pique", mas não parar (ou correr com a tal mochila de hidratação), pra mim, seria pior. Sou uma corredora solitária, esta é a verdade: só não acho isto tão ruim quanto possa parecer...

Pra não esquecer 1: meu suplementos hoje foram castanhas, coca zero ligth  (por causa do sódio) mexerica (que funciona bem pra quebrar o efeito "boca seca" que tenho ) e água. O gel de carboidratos sempre volta pra geladeira no final do treino!

Para não esquecer 2: Preciso parar de beber tanta água e suco quando o treino acaba. Vou acabar passando mal!

Bem, este é o relatório meu, pra mim mesma (e pra quem quiser ler ) de hoje. Segue a vida!

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