domingo, 5 de agosto de 2018

Joaquim Egídio : o último super longo 2018

E, ao contrário do outro longo em Ubatuba, este super longo foi  muito favorável e até mesmo agradável: foram só 30km, ou seja, nada do corpo entrar em colapso como acontece quando a distância é acima de 32km.

E o treino foi em Joaquim Egídio, treino que eu precisava fazer depois do vexame que passei da outra vez, no começo do ano, quando mais caminhei que corri. Desta vez, corri no asfalto e fui com a Tereza, que conhece o local como ninguém, já que é a área de treinamento dela.

Tem subidas? Bastante. Mas são subidas em curvas, a gente não sente tanto. E tudo o que sobe, desce.
E lá tem muitas  árvores e muito ar puro também e isto faz muita diferença pra manter um bom astral! E que temperatura! Deve ser mais ou menos assim a temperatura do céu ( se ele existir): entre 18 e 20 graus. E sem sol queimando o cérebro e fazendo a gente pensar bobeiras do tipo "pra que correr longão?" como foi da outra vez.

Tem carros? Bem poucos, apesar que mesmo assim há alguns que dirigem rápido demais nas curvas e dá medo de morrer atropelada. Tem ciclistas? Demais, o que é muito bom, a gente não fica correndo muito tempo sozinha e isto dá certa segurança.

Olha o cenário, que coisa mais bucólica!
As subidas em curvas
O ruim é que não tem muita água pra beber (tem uma bica maravilhosa e tal, mas é insuficiente) temos que carregar a mochila de hidratação que, sinceramente, acho um estorvo! No Km 26 do meu treino, quando tive a oportunidade de passar perto do meu carro, guardei a tal mochila e deu uma sensação de alívio de peso gigantesca!

O treino foi tão bom que consegui até mesmo tomar o gel de carboidrato sem ficar enjoada: primeira vez em anos!

Outra coisa que gostei muito: não ter cachorros na rua que ficam correndo atrás da gente, latindo feito bocós, e olha que tem muitos deles lá, até há casinhas pra cachorro de rua na praça. Achei fofo!

Mas o mais incrível mesmo foi não ter tido insônia na véspera, nem tomei chá de valeriana nos dias anteriores e dormi feito pedra! O meu marido ficou impressionado porque, segundo ele, uma igreja evangélica perto de casa estava fazendo vigília (eles ficam lá, cantando e falando em alto e potente som até umas 3 da manhã, achando que vão converter o bairro, não é possível!)  E meu marido também disse  que um carro ficou com o som ligado um bom pedaço da noite! E eu apagada, possivelmente roncando.

Na verdade eu sei porque não tive insônia: a maratona, de repente, perdeu tanta importância em comparação com alguns exames médicos que andei fazendo e me deixaram preocupada, assunto que não é pertinente falar por  aqui, já que não tem nada a ver com corrida (só o fato de eu ter percebido o problema em treinos: a corrida é tão boa que até nos ajuda na detecção de problemas). Quando todos dizem que a saúde é a coisa mais importante da nossa vida, não é brincadeira, até  uma maratona vira uma corridinha básica e a gente deixa de perder o sono por causa disto (espero que também seja assim em Floripa, mas, por precaução, vou de chá de valeriana novamente)

Agora vem o hora do "polimento" onde a gente preza mais pela qualidade que pela quantidade e, desta vez, vou incluir também um certo polimento na alimentação que talvez possa trazer alguma vantagem, espero, porque vai ser muito chato ficar sem doces e frituras nestes 20 dias.

E pensar que é bem provável que o próximo texto aqui seja narrando como foi a Maratona de Floripa: que seja com final feliz, é tudo o que peço.

Por hoje é só!

Eu e Tereza após o treino

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